Sumário
O momento é de grande tensão; pois, estar atento às finanças, ao capital de giro e manter-se no mercado com o que se tem em caixa, não tem sido tarefa fácil, em especial para o setor de comércio e varejo. É importante contar com ferramentas que auxiliem no cotidiano, proporcionando segurança, agilidade e precisão. Confira o post de hoje!
Nesta segunda semana de julho, especificamente no dia 16, foi comemorado o Dia do Comerciante, categoria dedicada ao oferecimento de produtos e serviços para a sociedade. Além disso, essa profissão, que é considerada uma das atividades mais antigas na história da humanidade, continua a ser a maior fonte geradora de recursos movimentando a receita do país.
O terceiro setor é primordial para direcionar o desenvolvimento econômico. Além disso, é o segmento que mais gera emprego. Porém, por conta da pandemia, as ações tomadas pelo Governo do Estado de São Paulo, no que se refere às regras de flexibilização, com a medida de segurança para a população, dividem opiniões. Em meio às discussões e, até mesmo, manifestações, a crise abalou um número significativo de empresas, assim como o comércio e o varejo.
De acordo com pesquisa apresentada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio – SP), no início deste mês de Julho, com base nas atividades de 400 empresários de comércios e serviços da cidade de São Paulo, entre os meses de abril e maio, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) identificou que 77% desses negócios estava com dificuldade para pagar as obrigações mensais – e que uma parte considerável deles deve falir. Ainda conforme os dados apresentados, para 22% dos entrevistados o impacto do coronavírus é muito grave no negócio e isso deve causar a falência das empresas. Para 55%, o cenário é um pouco menos pior, mas ainda grave, de modo que os entrevistados afirmaram não ter condições de pagar as contas. Para 16% dos empresários ouvidos, o efeito médio da crise, em suas empresas, impedirá novas contratações e investimentos. Já 4% diz que os danos são leves, gerando redução de lucros, mas sem grandes perdas no futuro, enquanto que 1% acredita que não houve impacto negativo. Cerca de 3% dos empresários ouvidos, na sondagem, observaram um aumento de demanda.
É claro que, observando informações como estas que acabamos de citar, o quadro parece se agravar, mas o período em que estamos inseridos precisa de um olhar positivo. Muito tem se falado do pós-pandemia, porém, para se chegar a este ponto, é preciso estruturar o agora. O ritmo das transformações socioeconômicas e culturais segue acelerado. Portanto, para a mudança de dados estatísticos, um novo retrato organizacional e cultural será necessário.
Mas, se você é comerciante ou almeja ter seu negócio neste mesmo mercado, pode estar se perguntando: como manter as vendas em um período onde as regras restritivas podem nos impedir de colocar o planejamento em ação, se, por consequência, as vendas continuarem a decair?
Para que uma nova estrutura aconteça, é preciso atentar-se a como foi o início do seu negócio. Com certeza houve planejamento, estudo de mercado, análise de público-alvo, administração de valores e caixa. Tudo isso permanecerá valendo. Porém, as adequações ao momento presente devem ser alinhadas com todas as anteriores. Existem diversos programas educacionais gratuitos, que prestam consultoria e que podem iluminar o que, na verdade, parece não ter solução.
Para deixarmos as notícias desanimadoras de lado e construirmos um novo ciclo, separamos algumas dicas que podem clarear as ideias e ser um upgrade para seu negócio. Acompanhe:
Reinvente-se
Nunca foi tão necessária a busca por inovação, quanto no momento atual. Mesmo as ideias que, às vezes, são consideradas as mais absurdas e que passam pelo filtro da autocrítica, exatamente como algo impossível, devem ser levadas em conta. Claro, com bom senso, análise e estudo, adeque-as à sua realidade. O importante é buscar novos caminhos e alcançar resultados mais promissores.
O tempo é o agora. Comunique-se!
Se o cenário anterior era limitado à loja física e sua comunicação restringia-se àquele espaço específico e nada mais. Que tal investir mais na forma em que você se comunica com seus clientes e ainda abrir a possibilidade de captação de novos clientes?
Use, com eficiência, as redes sociais. Há diversas delas que podem estar de acordo com o que você deseja mostrar. Lembre-se: quem não é visto, não é lembrado.
Uma das ferramentas de grande adesão, e que está na lista de indicação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), é o WhatsApp Business, desenvolvido justamente para ajudar, independentemente do tamanho da sua empresa, a prestar atendimento, fechar bons negócios e ter dinâmica na negociação.
Informar é preciso
O comportamento do consumidor acompanha o desenvolvimento social e a informação, além de levar, na bagagem, a tecnologia, como ferramenta indispensável. Portanto, este cliente, hoje, é bem informado e muito exigente. Não basta apenas publicar seus produtos e precifica-los. Dê ao seu cliente informações que estejam correlacionadas ao seu produto. Você estará agregando valor, oferecendo conhecimento e esse consumidor não só poderá sentir vontade de se fidelizar à sua marca, como poderá ser o seu multiplicador. Ou seja, sua marca e seus produtos podem se tornar ainda mais conhecidos, através de bons conteúdos. Estamos na era do compartilhar, então pense sobre o assunto e vá além do esperado.
O que posso fazer?
Se em seu município o serviço de entrega ou delivery está liberado, porque não abusar dele? Manter as portas fechadas já mostrou que não tem sido fácil, mas há saídas e, com pouco investimento, o serviço de entrega pode ser uma solução que veio para ficar. Você já pensou sobre isso?
Prepare-se
É fundamental reciclar-se e estar preparado à frente do por vir. Isso mesmo! É importante usar o tempo livre para procurar informações que venham acrescentar maior conhecimento e criatividade. Leia o que você não está acostumado, alimente sua mente com materiais positivos, informe-se sobre novas tendências de negócios e usufrua de cursos via internet. Muitos, devido à quarentena, estão sendo disponibilizados de maneira gratuita.
Finanças
Chegamos no que mais tem tirado o sono de muitos empreendedores, e não poderíamos deixar de citar algumas ferramentas que podem auxiliar neste quesito. Além de planejar como serão suas vendas, é imprescindível atentar-se ao seu fluxo de caixa. A Netspeed dispõe de uma solução simples e eficiente para você trabalhar com relação de gastos, fixos e variáveis, organizando todas as suas despesas, desde o aluguel do seu estabelecimento até a folha de pagamento dos seus colaboradores.
Desta forma, será mais fácil enxergar quais ações administrativas devem ser tomadas e quais passos podem ser dados para alavancar o seu negócio. Com o mapeamento destas ações e o levantamento de gastos, é possível, caso houver, renegociar dívidas, estabelecer prazos e até mesmo ver se há vantagem em aderir a programas de empréstimos, concedidos pelo governo, lançados nesta pandemia, também como meio de apoio aos empreendedores.
Ações em São José do Rio Preto
Na última quinta-feira (16), o Prefeito de São José do Rio Preto informou sobre o decreto que restringe o funcionamento de hipermercados e supermercados aos sábados e domingos, até o próximo dia 30.07, liberando apenas os serviços de delivery. A ordem se estende à venda de bebidas alcoólicas em estabelecimentos comerciais entre as 20h e 6h da manhã, de 2ª a 6ª feira e durante as 24 horas aos sábados e domingos.
De acordo com informações do Diário da Região, o Tribunal de Justiça autorizou a abertura dos supermercados, por entender que se trata de um serviço essencial. O decreto foi revogado na tarde do dia 18.
Um pouco sobre a história...
O Dia do Comerciante é comemorado no dia 16 de julho, no Brasil. A data foi instituída em 1953, pelo então presidente do Senado, João Café Filho, em homenagem a José da Silva Lisboa, o Visconde de Cairu, nascido em 16 de julho de 1756, que foi uma figura histórica do Brasil Colônia que, reconhecido pela sua visão econômica, teve influência decisiva para que, em 1808, D. João VI abrisse os portos brasileiros para o comércio com as nações amigas. Com uma história que passou pelos mascates, prosseguiu com os pequenos e médios comerciantes e que hoje chega aos grandes grupos econômicos nacionais e internacionais.
Fonte: Jornal do Comércio
Por: Vanessa Mandarano/ Revisão: Leandro Pessoa
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