Sumário
Consciência Social e solidariedade. A Netspeed deu início, neste mês de outubro, à campanha de doação de sangue. O intuito é motivar todos da organização a doar e praticar o bem. Acompanhe!
Você já parou para pensar sobre o significado da palavra “DOAR”? Na verdade, a expressão vem unicamente do latim Donare, e sua tradução literal significa “dar um presente, dom”. O interessante é que doar é um presente, tanto para quem recebe, como para quem tem a oportunidade de doar.
A realidade é bem diferente do esperado e são constantes as campanhas com intuito de suprir a necessidade de manter os estoques dos bancos de sangue. Em ação solidária, a Netspeed, neste mês de outubro, deu início à campanha de doação de sangue. Neste ano, apesar dos contratempos e alterações no ambiente de trabalho, todas as atividades continuam seguindo seu cronograma, dentre elas, essa mobilização.
O cenário das brincadeiras e confraternizações mudou um pouco, e o Hospital Beneficência Portuguesa de São José do Rio Preto é, neste momento, o ponto de encontro dos colaboradores da Netspeed. Isso, claro, respeitando as normas de segurança e evitando aglomerações. Os colaboradores, seguem com o objetivo da campanha, com os devidos cuidados, para assim evitar qualquer problema e garantir que a experiência seja boa para todos os envolvidos.
De acordo com o gestor de Recursos Humanos, Gilson Sandrin, a iniciativa teve início no ano de 2012. A organização promove, em todo final de ano, uma festa de confraternização e, justamente neste encontro, após conversa com o diretor Rogério Martins, foi instituída uma gincana para se aproximar e interagir com os colaboradores. Contudo, uma das provas era a proposta de doação de sangue.
“Resolvemos fazer várias ações para ajudar quem precisa. É muito bom e gratificante! Estamos envolvidos até a presente data, mesmo nesse momento de isolamento e crise do vírus, que é mundial, mas que não nos impediu de seguir com nosso objetivo”, relatou.
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Gestor do RH Gilson Sandrin[/caption]
De maneira geral, a situação dos bancos de sangue costuma apresentar saldo abaixo do necessário, e assim também acontece com o banco de sangue da cidade de Rio Preto.
Segundo Sandrin, a Netspeed há tempos procura motivar e sensibilizar, incansavelmente, os colaboradores a ajudarem na reposição das bolsas de sangue e assim fazer valer o lema: “DOE SEM DOER”.
Mesmo diante do momento que ainda estamos atravessando, as ações solidárias permanecem. A organização é realizada com a divulgação em meios de comunicação interna, por meio de ferramentas como o Teams e o e-mail, e com o apoio das lideranças de cada departamento, sendo que o convite ocorre nas reuniões on-line realizadas de semana a semana.
O colaborador Marco Aurélio Vieira Almeida, líder do suporte técnico do Folha de Pagamento, é doador há 8 anos e, apesar disso, relata que passou a se envolver mais com a causa a partir do momento que ingressou na empresa. Vieira já participou de inúmeras campanhas de doação, que são frequentes na época da gincana que a empresa promove todos os anos.
“Além de salvar vidas, fazer a doação traz esperança às pessoas que precisam, e também às suas famílias, que estão aflitas. Muitas vezes, quando doamos, não é nem solicitado o nome de quem irá receber essa doação, e acredito que esse gesto, para quem recebe, é como ganhar um presente inesperado”, afirmou.
Por conta da pandemia, algumas ações tiveram que ser adiadas, já que toda a empresa, desde março, permanece em isolamento. O melhor momento foi aguardado, já que, para algumas atividades, era preciso ter a liberação governamental. O Ministério da Saúde é um desses que orientaram, desde o início da pandemia, que se evitasse a ida ao hospital e bancos de sangue. Porém, com as orientações da Organização Mundial da Saúde, muitos serviços já retomaram, obedecendo às medidas de prevenção, que bem conhecemos, como usar máscara e seguir à risca as condutas de higiene e distanciamento.
“Um pedido em especial nos sensibilizou, que foi uma solicitação feita por uma de nossas colaboradoras. A partir daí nos mobilizamos e esperamos atingir um bom número, apesar de muitos estarem com receio, ainda, da locomoção. O objetivo era, inicialmente, atender aos que nos procuram para reposição do banco de sangue, depois demos continuidade à iniciativa por conta própria”, afirmou Gilson.
A organização, para participar da campanha, é em conjunto. O colaborador comunica seu líder sobre o dia que vai doar e, após a doação, apresenta seu comprobatório. Sempre que um colaborador vai ao médico ou vai doar sangue, avisa ao seu líder e ao RH e apresenta o atestado para justificar sua ausência nesse período de atividades laborais.
“Já me organizo durante o ano e controlo os meses que posso fazer a doação. Infelizmente, por conta de alguns exames e medicamentos que tomei, neste ano só pude doar uma vez, que foi para ajudar o familiar de uma colega nossa, do setor financeiro. Mas, desde que descobri que o meu sangue tem uma tipagem específica para pessoas que possuem a anemia falciforme, adotei a rotina de fazer a doação sempre que posso”, confidenciou Marco Aurélio.
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Líder do Folha de Pagamento Marco Aurélio Vieira Almeida[/caption]
O líder do setor de infraestrutura, Ricardo Paula, também viveu essa experiência. Doador de sangue há mais de 10 anos, conta que não tem o hábito de doar sempre. O que o levou a ser doador foi se deparar com a necessidade de um parente e, dali em diante, sempre que possível, e alguém estiver precisando, ele contribui.
“Recentemente a empresa iniciou uma campanha, por meio do RH, para ajudar a tia de uma colaboradora que precisava de doação. Transmiti a mensagem ao meu departamento e a mais um colaborador, que se propôs a ajudar. Assim, o Roberto e eu fomos até o banco de sangue para fazer a doação. Lá, passamos pela triagem e entrevista e, graças a Deus, deu tudo certo. Como o banco de sangue da Beneficência Portuguesa estava com o estoque muito baixo, nossa contribuição foi muito importante para ajudar. De agora em diante passarei a realizar periodicamente, respeitando o limite de 4 doações por ano e o intervalo de 2 meses entre uma doação e outra, pois é uma ação que pode salvar vidas”, afirmou.
O Analista de TI, Roberto do Amaral Júnior, atua no setor de Infraestrutura da Netspeed, é doador desde os seus 18 anos e observa que a experiência é fantástica.
“Só de saber que um simples gesto pode salvar vidas, é fantástico. Em outras empresas que passei, eram poucas as campanhas para doação de sangue. Somente quando eu fui funcionário público que me deparei com essas campanhas de doação de sangue. É um ato de amor ao próximo. Como sempre digo, fazer o bem sem olhar a quem”, constatou.
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Na foto Roberto do Amaral e ao seu lado o líder do Infraestrutura Ricardo Paula[/caption]
As doações têm sido direcionadas ao Hospital Beneficência Portuguesa, porém, o doador pode escolher a casa de saúde que desejar, sendo necessário apenas que haja um banco de sangue. Aliás, é bom lembrar que o Hemocentro também aceita doadores. A instituição alimenta os bancos de sangue de diversos hospitais, também, e por isso a rotatividade de doadores se faz necessária.
Para quem é doador, a CLT garante um dia de folga a cada doze meses, diante da comprovação do ato solidário.
“ Na verdade, o doador homem pode doar até 4 vezes no ano, de 3 em 3 meses, e a cada doação é oferecido o dia de folga, mas, dificilmente a pessoa passa mal e não volta ao trabalho. Até hoje, em todas as campanhas eu participei e ninguém me apresentou atestado pelo dia como folga, embora todos tenham esse direito”, informou Gilson.
Em 2012, quando a empresa realizou sua gincana, uma das provas era a doação de sangue. A gestora de finanças, Cássia Regina Moreno Sandrin, sentiu despertar nela a vontade de ser doadora. Cássia confidencia que não é uma doadora habitual, que a cada 3 ou 4 meses doa, mas sempre que na empresa há uma campanha ou sempre que alguém precisa, e a procura, seja do trabalho ou não, um parente, um amigo, seja quem for, ela doa.
“Eu falo que essa doação é muito importante, não só para quem recebe o sangue, mas para nós que doamos. Talvez essa atitude seja muito mais importante para nós, que podemos doar e fazer o bem ao próximo, porque eu acredito que fazer o bem ao próximo não tem preço, não há o que pague este tipo de doação que fazemos, faz muito bem para alma da gente. E outra, é muito fácil ajudar alguém que está ali ao seu lado, mais significativo ainda é quando você não conhece e, mesmo assim, doa”, declarou.
Cássia ainda lembra que, além do gesto ter um imenso valor, traz benefícios, também, para a saúde de quem se propõe a ser doador, já que, como há uma triagem e são realizados vários exames, com um pouco de sangue que é retirado, o doador fica sabendo do seu estado de saúde e, caso tiver algum diagnóstico que requer cuidado, poderá ter tempo de se cuidar.
É algo que não custa, não tem valor monetário, não prejudica nossa saúde. Pelo contrário, é um gesto que custa o que? O seu tempo, quarenta, cinquenta minutos? Mas eu falo que a doação de sangue, eu tenho, assim, como sentimento de gratidão e amor ao próximo”, declarou.
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Gestora Administrativa Cássia M. Sandrin[/caption]
No setor de TI, o gesto solidário ficou por conta do líder Diego M. Bianchi e o colaborador Cauan Gregui. De acordo com Diego, doador há três anos, estar disposto a doar é o mínimo que se pode fazer e o retorno é uma grande satisfação.
"Para mim, é sempre uma satisfação estar contribuindo. Pois, na realidade, não doamos sangue, doamos AMOR ao próximo, doamos VIDA. E o melhor, após a doação, vem o sentimento de alegria pelas vidas que poderão ser salvas por tal atitude”, garantiu.
Já Cauan, complementou observando que a campanha para ele é um ato de amor e carinho com o próximo.
‘Saber que este simples ato pode salvar a vida de alguém é revigorante aos olhos e ao coração. Doar é dar sem esperar nada em troca, Doe tendo certeza de que fez o certo! ``, finalizou.
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Líder de TI Diego Bianchi e o colaborador Cauan Gregui[/caption]
Você sabia:
Os bancos de sangue, para manter um saldo positivo, teriam que contar com 1% a 3% da população de cada país sendo doadora. Esse número foi apresentado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso a importância de manter as doações, pois, somente por meio delas será possível assegurar o socorro a quem precisa.
Veja os requisitos básicos para ser um doador (a). É preciso:





- Estar com documento oficial com foto, podendo ser o RG ou algum outro documento que tenha foto; • Ter idade entre 16 e 69 anos, lembrando que menores de 18 anos precisarão estar acompanhados de responsável legal; • Pesar acima de 50 kg.
- Caso tenha tido gripe ou febre nos últimos 14 dias; • Se tiver contraído hepatite, sífilis, malária e/ou tenha doença de Chagas e pressão alta. A Beneficência Portuguesa de Rio Preto disponibiliza, em sua página, os critérios para ser um doador.
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