Planejar, organizar, dirigir e controlar: quais as diferenças entre as 4 funções administrativas?

Planejar, organizar, dirigir e controlar: quais as diferenças entre as 4 funções administrativas?

26 de novembro de 2019 • 11 min de leitura

Sumário

    Conheça as particularidades de cada qual nas organizações.
    Planejamento, organização, direção e controle. Você já parou para analisar os detalhes de cada uma dessas quatro funções administrativas? Independentemente do porte da empresa, elas estão presentes no cotidiano de cada empreendimento.
    A partir disso, tendo em vista a importância de planejar, organizar, dirigir e controlar para o sucesso dos negócios, vamos explicar o que, de fato, são essas funções, destacando as principais características e diferenças entre elas. Confira!
    Processo administrativo
    Planejamento, organização, direção e controle compõem o chamado processo administrativo, de modo que cada função abrange um conjunto de ações que devem ser tomadas para conservar a empresa no caminho correto. Acompanhe a seguir o que separa cada uma delas.
    Planejamento
    Considerado o alicerce da atividade empresarial, é por intermédio do planejamento que são estabelecidos os objetivos a serem atingidos e as ações que serão essenciais para alcançá-los.
    Em outras palavras, ao planejar, a empresa define o que tem como propósito e por quais meios se chegará até eles, com o intuito de diminuir as incertezas e guiar as decisões corporativas.
    Para possibilitar o alcance dos objetivos, existem três níveis de planejamento: estratégico, tático e operacional.
    O primeiro (estratégico) refere-se àquele conduzido pela cúpula da empresa, ou seja, por seus diretores, pelo nível mais elevado dentro da hierarquia da organização. Tal planejamento, inclusive, é considerado de longo prazo e abrange a empresa como um todo, ou seja, de modo sistêmico. Nele, há interação entre o ambiente interno da organização com o ambiente externo.
    Além disso, em tal nível, são definidos a missão (razão de ser da empresa), a visão (aonde a organização quer chegar) e os valores (preceitos básicos que norteiam a vida empresarial).
    O segundo (tático), por sua vez, tem foco no médio prazo e sua visão é voltada ao âmbito departamental. Nele, são estabelecidas metas e construído ambiente propício para que as ações designadas no planejamento estratégico se concretizem.
    O terceiro (operacional), por fim, com ênfase no curto prazo, diz respeito ao planejamento que visa a implementar os planos específicos estabelecidos no âmbito tático. Em outras palavras, enquanto o nível estratégico abarca a empresa como um todo e o tático focaliza cada departamento, tal planejamento tem foco na tarefa ou operação.
    Organização
    De maneira simples e direta, organizar corresponde a colocar em prática o que foi planejado. Ou seja, é aqui que os recursos (humanos, financeiros, materiais) são alocados e a estrutura administrativa é estabelecida além da divisão de trabalho.
    Dessa forma, a empresa define de que modo as tarefas serão realizadas além  de efetuar a distribuição delas entre as áreas e pessoas respectivas.
    Direção
    Essa é uma das principais funções administrativas e se vincula a liderar, isto é, a capacidade de influenciar as pessoas a fazerem aquilo que devem fazer. O líder possui uma visão mais abrangente, motivo pelo qual pode coordenar esforços de modo que o trabalho se realize conjuntamente, com um mesmo rumo.
    Além disso, essa função administrativa envolve, também, elementos como comunicação e motivação, tendo em vista que não basta apresentar o que deve ser feito mas influenciar os colaboradores positivamente.
    Controle
    Quando se pensa em controle, é preciso ter em mente que se trata de assegurar que tudo seja realizado dentro dos padrões e dos princípios estabelecidos.
    Nesse sentido, ao controlar, o que se desenvolve em 3 etapas, é possível reconhecer desvios em relação ao que foi planejado e, partir daí, adotar as medidas pertinentes. Confira as etapas da função controle a seguir:
    1. Definição de padrões de performance;
    2. Comparação do resultado com os padrões;
    3. Implementação de ações corretivas necessárias.

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